Brasil

Apreensão de ouro no Amazonas tem barras avaliadas em R$ 45 milhões; três policiais são presos

A Polícia Militar do Amazonas apreendeu 77 barras de ouro avaliadas em R$ 45 milhões e prendeu seis pessoas, incluindo três policiais, após uma denúncia anônima em Manaus, na noite de quarta-feira, 29. As defesas não foram localizadas.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas (SSP-AM) afirmou que os policiais foram acionados, por meio de uma denúncia anônima, para um roubo a residência na região do Parque Dez de Novembro, na zona centro-sul da capital amazonense. O denunciante informou que os suspeitos estavam armados e usavam balaclava para esconder os rostos.

Ao chegar no local, os agentes encontraram quatro pessoas rendidas no chão da garagem por um policial civil. No interior da residência, estavam dois policiais militares, junto a 77 barras de ouro, que pertenciam ao dono da casa, de origem venezuelana. Ele estava no imóvel com a esposa e outros dois homens, com quem negociava o material, quando foi surpreendido pelos três policiais, que tentaram extorqui-lo.

As barras de ouro, que pesavam 72,5 kg, estavam na sala do imóvel e seriam guardadas no tanque de veículos usados para transportá-las. Entre os itens apreendidos, estão cinco armas de fogo, oito aparelhos celulares, dois coletes balísticos, dois carros e R$ 2.150 em espécie.

Os seis homens foram presos. A mulher do dono do imóvel foi ouvida como testemunha. Todo o material apreendido foi levado para a sede da Polícia Federal em Manaus.

“Será instaurado um inquérito policial. Nós não compactuamos com qualquer tipo de conduta de um servidor, um policial, que não tinha nenhuma justificativa para estar ali, naquele momento, fazendo qualquer operação”, afirmou o delegado-geral adjunto da Polícia Civil do Amazonas, Guilherme Torres.

“A PF vai instaurar um inquérito para verificar a participação de outros possíveis servidores nesse esquema ilegal de venda de ouro. Acionamos imediatamente à Corregedoria, que está tomando as providências”, disse.

Por Geovanna Hora

Fonte: Estadão Conteúdo.

Vitoria Souza

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