Condenação pela morte de Maycon Murilo em Goianésia

Goianésia, Goiás – O Tribunal do Júri de Goianésia proferiu a sentença contra três homens envolvidos no assassinato de Maycon Murilo Siqueira, em um caso que chocou a comunidade local. Os réus foram condenados na quinta-feira, 24, após a sustentação em plenário realizada em atuação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAEJuri) e da promotora de Justiça responsável pelo caso. A condenação representa uma importante vitória para o Ministério Público de Goiás (MPGO), que denunciou os acusados em dezembro de 2019 e buscou incansavelmente a justiça.

Os detalhes de um crime passional

A motivação por trás do crime foi, segundo a denúncia do MPGO, assinada pelo promotor de Justiça Felipe Oltramari, um suposto relacionamento entre a vítima e a companheira do mandante. Rafael Campos Souza, mesmo detido na Unidade Prisional de Goianésia, planejou e coordenou a execução de Maycon Murilo Siqueira de dentro da cadeia. Para isso, ele contou com o auxílio de Willy de Jesus Fernandes e Marcos Fernando da Silva Pereira, a quem prometeu uma recompensa pela execução do plano.

Em 24 de outubro de 2019, a tragédia se concretizou. Por volta das 20h00, Marcos e Willy executaram Maycon Murilo em via pública, atingindo-o com disparos de arma de fogo pelas costas. A brutalidade do ato e o planejamento meticuloso, orquestrado à distância por Rafael Campos Souza, foram cruciais para a tese apresentada pela acusação.

As penas e a atuação do MPGO

Durante a sessão do júri, a promotora Gisele de Sousa Campos Coelho, titular da 5ª Promotoria de Goianésia, e a promotora Yule Reis Mota, membra do GAEJuri, atuaram em conjunto para apresentar as provas e sustentar a condenação dos acusados. A sessão foi presidida pelo juiz Flávio Fiorentino de Oliveira.

Ao final do julgamento, as penas foram definidas de acordo com o grau de participação de cada réu no crime. Rafael Campos Souza, o mandante, foi condenado a 21 anos de reclusão. Willy de Jesus Fernandes recebeu a pena de 20 anos e 6 meses de reclusão, enquanto Marcos Fernando da Silva Pereira foi condenado a 18 anos de reclusão. As sentenças encerram o processo em primeira instância, trazendo uma resposta judicial para o crime que tirou a vida de Maycon Murilo.

Dener Rafael

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