Exército de Israel faz novos bombardeios em Gaza após acusar Hamas de violar cessar-fogo

O Exército de Israel anunciou na quarta-feira, 19 de novembro, a realização de novos bombardeios contra alvos do Hamas na Faixa de Gaza, em resposta a “violações” do acordo de cessar-fogo, que teriam sido cometidas pelo grupo terrorista. Segundo autoridades locais, pelo menos 11 palestinos morreram e mais de 20 ficaram feridos em decorrência dos ataques.

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De acordo com o comunicado das Forças de Defesa de Israel (IDF), houve disparos de membros do Hamas contra tropas israelenses em Khan Yunis. Embora não tenha havido feridos entre os soldados, essa ação foi considerada uma violação do cessar-fogo. Em resposta, as IDF iniciaram bombardeios em várias localizações na Faixa de Gaza.

A Defesa Civil de Gaza, que é controlada pelo Hamas, relatou que os bombardeios resultaram na morte de 11 pessoas, mas até o momento o Hamas não se manifestou oficialmente sobre os novos ataques.

Este é o terceiro rompimento do cessar-fogo desde que um plano de paz proposto por Donald Trump começou a ser implementado há pouco mais de um mês. Nas duas ocasiões anteriores, Israel também afirmou que as ações do Hamas justificaram a retomada dos bombardeios:

  • Primeiro incidente: 19 de outubro, resultando em mais de 30 mortos.
  • Segundo incidente: 28 de outubro, com mais de 100 palestinos mortos em ataques ordenados pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Em ambas as oportunidades, o governo israelense anunciou a retomada do cessar-fogo horas após os ataques.

Contexto do Conflito

O atual conflito na Faixa de Gaza teve início em 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram Israel, resultando na morte de mais de 1.200 pessoas e no sequestro de aproximadamente 250. Em resposta, Israel lançou uma operação militar em larga escala, que inclui bombardeios e uma invasão terrestre.

Desde o início do conflito, que está sob uma trégua desde 13 de outubro, cerca de 69.500 palestinos foram relatados como mortos e mais de 170.000 feridos, conforme informações do Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas. Esses números foram corroborados pela ONU.

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