Família contesta demora no atendimento de menina que morreu no HCN após ser picada por escorpião

Família de menina que morreu após picada de escorpião em Uruaçu denuncia falta de soro no Hospital do Centro Norte (HCN) e demora da Unidade de Pronto Atendimento de Uruaçu para levar o antídoto. Como já noticiado anteriormente, Ana Luíza, de 1 ano, morreu após ser picada por um escorpião na cidade de Uruaçu, na região Norte de Goiás.

A família da criança denuncia que o HCN não tinha soro antiescorpiônico para tratar a vítima, o que teria atrasado a administração do antídoto. Por sua vez, o hospital regional manifestou em nota, que a unidade responsável por armazenar o medicamento, seguindo diretrizes do Ministério da Saúde, é a Unidade de Pronto Atendimento da cidade.

Familiares de Ana Luíza relataram que a criança chegou ao hospital na noite de 18 de março, e o medicamento só foi aplicado duas horas depois. Flávia Silva Guedes – que é tia da criança – afirmou que o atraso pode ter sido decisivo para o desfecho trágico. “A gente fica pensando o que poderia ter sido feito nessas duas horas, o que poderia ter evitado… se ela tivesse tomado este antídoto antes”, lamentou Flávia.

Carlos Henrique Sabino – que é pai de Ana Luíza – contou que percebeu a gravidade da situação ao ver que a filha havia vomitado após a picada. Ele e a esposa correram para o pronto-socorro, mas a menina acabou sendo transferida para o HCN, onde recebeu o soro.

A mãe de Ana Luíza também foi picada pelo escorpião, foi internada junto com a filha e sobreviveu após receber o antídoto. Já sua filha, mesmo diante de todos os esforços para salva-la, a mesma veio a óbito devido as complicações por causa das duas picadas que levou do animal.

O Hospital do Centro Norte, em nota oficial, declarou que a bebê chegou já em estado grave e que o soro foi solicitado imediatamente à Unidade de Pronto Atendimento de Uruaçu, conforme os protocolos do Ministério da Saúde.

O hospital destacou que, mesmo com a aplicação do soro, a resposta ao tratamento pode variar dependendo do organismo do paciente. No entanto, a família contesta a demora e pede explicações sobre o protocolo de atendimento.

A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) foi questionada sobre a falta de estoque do soro no Hospital do Centro Norte, mas até o momento da publicação dessa edição, não havia se pronunciado sobre o caso.

Fonte: Plantão de Notícias

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