Operação Artificial: PCGO e Sec. de Economia miram falsificações e sonegação fiscal praticadas por grupo empresarial do ramo de materiais elétricos


A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), e a Secretaria de Estado da Economia deflagraram nesta quarta-feira (19) operação conjunta para cumprimento de três mandados de busca e apreensão, além de auditorias num grupo econômico no ramo de comércio de materiais elétricos.

São investigados crimes contra a ordem tributária, falsidades ideológicas e associação criminosa. Os mandados foram executados no comércio, escritórios e depósitos em Goiânia. Durante as apurações, foram identificados casos de falsificação de documentos para registro de empresas em nome de empregados e “laranjas” e utilização de empresas de fachada.

A ação foi iniciada após uma denúncia recebida por auditores da Gerência de Inteligência Fiscal e da Delegacia Regional de Fiscalização de Goiânia. Segundo o relato, empresários estariam criando ou utilizando CNPJs em nome de familiares e terceiros para fracionamento artificial de um faturamento milionário, visando redução indevida de alíquota do Simples Nacional.

O grupo é suspeito de se beneficiar ilegalmente de incentivos destinados a pequenas empresas. Em razão dos indícios de crimes, as informações foram repassadas para a Polícia Civil, que instaurou inquérito policial, complementou as investigações e solicitou as medidas judiciais.

Estima-se que a sonegação, que pode ocorrer desde 2020, pode chegar a mais de R$ 7 milhões em ICMS não recolhidos, causando prejuízo para os cofres públicos e concorrência desleal no mercado. A operação busca colher mais provas das condutas ilícitas, identificar os responsáveis e realizar as auditorias necessárias.

*Polícia Civil de Goiás



Fonte: Plantão de Notícias

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