A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou uma nova estratégia utilizada por facções criminosas, como o Comando Vermelho (CV), para aliciar adolescentes para o tráfico de drogas através de redes sociais, incluindo Instagram e TikTok. Um caso emblemático envolve um jovem de 14 anos que teve contato com membros do CV após interações online com a “Tropa do Urso”, um grupo ligado ao traficante Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca.
A investigação revelou que as interações nas redes sociais aproximaram o adolescente de criminosos, levando-o a frequentar comunidades dominadas pelo CV. Ele foi procurado em sua casa na Baixada Fluminense por um homem de moto, o que alarmou sua família. Infelizmente, o jovem está entre os 117 suspeitos mortos em uma recente megaoperação das forças de segurança.
As autoridades observaram que postagens nas redes sociais, como fotos e vídeos com armas, drogas e ameaças, confirmaram o envolvimento não apenas do adolescente, mas de outros oito jovens nas atividades do Comando Vermelho. Os conteúdos frequentemente retratam a rotina do tráfico, com membros ostentando poder bélico, bens furtados e um estilo de vida luxuoso.
De acordo com a Secretaria de Segurança, há uma clara expansão digital das facções. O subsecretário de Inteligência, delegado Pablo Sartori, afirmou que o CV tem utilizado estratégias de marketing para atrair simpatizantes além das comunidades, incluindo postagens de motos e carros roubados, homenagens a mortos e vídeos editados para evitar a moderação.
Perfis de adolescentes frequentemente exibem joias e celulares furtados, utilizando siglas como “bebel” e números que se referem a artigos do Código Penal relacionados a furto e roubo. Além disso, a polícia monitorou grupos que registram crimes para aumentar seus seguidores. Em operações recentes, três suspeitos de furtos de celulares foram localizados através de postagens que mostravam objetos roubados.
No Instagram e no TikTok, contas com milhares de seguidores usam hashtags como “tropa do urso” e publicam vídeos com armas borradas e incitações a ataques contra facções rivais, como o Terceiro Comando Puro.
Familiares do jovem morto relataram mudanças no comportamento dele antes de seu envolvimento com o CV. O pai encontrou uma foto do filho segurando um fuzil e fez tentativas de afastá-lo do crime. Ele reconheceu o corpo do jovem pelas roupas que apareciam em postagens após a megaoperação.
As plataformas de redes sociais disseram que removeram perfis denunciados por violarem suas políticas contra a promoção de atividades ilegais, mas a situação ainda apresenta desafios significativos para as autoridades.
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